Geovana, que foi dada como desaparecida em 19 de agosto, foi encontrada morta em uma área de mata no bairro Tarumã, com sinais de espancamento. A suspeita inicial já recaía sobre Camila, que chegou a comparecer ao velório da jovem e chorar por sua morte, mas acabou sendo presa por envolvimento no crime.
De acordo com as investigações comandadas pela delegada Marília Campello, Camila transformou a casa em que vivia com Geovana em um ponto de prostituição, obrigando a jovem a fazer programas sexuais. A situação era ainda mais grave, já que a vítima era mantida em cárcere privado e era proibida de ter contato com outras pessoas, incluindo seu ex-namorado.
A delegada também revelou que Camila ameaçava Geovana constantemente, alegando que ela seria esposa de um importante criminoso do tráfico de drogas no Amazonas, o foragido Mano Kaio. Além disso, a patroa pretendia levar a jovem para a Europa, possivelmente como “mula” para o transporte de drogas.
Diante de todo esse cenário de terror, a população de Manaus se indignou com mais esse caso de violência e exploração. As autoridades seguem investigando o crime e esperam encontrar respostas para os motivos que levaram Camila Barroso a agir de maneira tão cruel e desumana. A busca por justiça continua, enquanto a memória de Geovana Costa Martins permanece viva nos corações daqueles que lamentam sua perda.