Patroa mantinha babá em cárcere privado como “escrava sexual” e é presa por envolvimento na morte da jovem em Manaus.



A tragédia que chocou Manaus nos últimos dias revelou detalhes perturbadores sobre o caso envolvendo a morte da jovem babá Geovana Costa Martins, de apenas 20 anos. A Polícia Civil chegou à conclusão de que a patroa da vítima, Camila Barroso, de 33 anos, a mantinha em cárcere privado e a obrigava a se prostituir para pagar uma suposta dívida.

Geovana, que foi dada como desaparecida em 19 de agosto, foi encontrada morta em uma área de mata no bairro Tarumã, com sinais de espancamento. A suspeita inicial já recaía sobre Camila, que chegou a comparecer ao velório da jovem e chorar por sua morte, mas acabou sendo presa por envolvimento no crime.

De acordo com as investigações comandadas pela delegada Marília Campello, Camila transformou a casa em que vivia com Geovana em um ponto de prostituição, obrigando a jovem a fazer programas sexuais. A situação era ainda mais grave, já que a vítima era mantida em cárcere privado e era proibida de ter contato com outras pessoas, incluindo seu ex-namorado.

A delegada também revelou que Camila ameaçava Geovana constantemente, alegando que ela seria esposa de um importante criminoso do tráfico de drogas no Amazonas, o foragido Mano Kaio. Além disso, a patroa pretendia levar a jovem para a Europa, possivelmente como “mula” para o transporte de drogas.

Diante de todo esse cenário de terror, a população de Manaus se indignou com mais esse caso de violência e exploração. As autoridades seguem investigando o crime e esperam encontrar respostas para os motivos que levaram Camila Barroso a agir de maneira tão cruel e desumana. A busca por justiça continua, enquanto a memória de Geovana Costa Martins permanece viva nos corações daqueles que lamentam sua perda.

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