Pastor Preso em GO por Suspeita de Estuprar Filhas e Filho; Conselho Tutelar Ajuda nas Investigações

Na última sexta-feira, 2 de setembro, um pastor evangélico de 55 anos foi preso preventivamente em Pontalina, Goiás, sob suspeita de ter estuprado as próprias filhas de 14 e 16 anos. A Polícia Civil de Goiás anunciou a detenção e investigará o caso para aprofundar as evidências. A identidade do suspeito não foi divulgada, e até o fechamento desta edição, sua defesa não havia sido localizada para comentários.

A intervenção do Conselho Tutelar foi determinante para a revelação do caso. Em uma visita ordinária à escola das adolescentes, as jovens relataram o horror vivido dentro do próprio lar, informando aos conselheiros e à coordenadora que eram submetidas a exploração sexual pelo pai. Após esses depoimentos iniciais, a polícia iniciou uma investigação para confirmar a veracidade dos fatos relatados. Com a coleta de elementos suficientes para corroborar as denúncias, foi solicitada e decretada a prisão preventiva do pastor.

De acordo com a Polícia Civil, a mãe das jovens também confirmou a gravidade das acusações feitas pelas filhas. A delegada Tereza Nabarro, que está à frente do caso, explicou que tanto o acionamento do Conselho Tutelar quanto o testemunho da mãe foram cruciais para o avanço das investigações e para a obtenção de fortes indícios sobre os abusos.

As suspeitas contra o pastor não se limitam apenas às duas filhas adolescentes. Além delas, ele é acusado de ter estuprado um filho de apenas nove anos e também uma outra filha numa passagem anterior pela cidade de Anápolis. Relatos indicam que o homem deixou Anápolis devido à repercussão das suspeitas de abuso, buscando refúgio em Pontalina com a família.

Com a soma de todas essas acusações, o pastor permanece à disposição da Justiça, que determinará os próximos passos no processo. A preocupação agora é garantir a proteção e o suporte adequado às vítimas enquanto a investigação prossegue. A delegada Tereza Nabarro reitera a importância de que casos como este sejam tratados com a seriedade e urgência que merecem, a fim de prevenir futuras ocorrências e assegurar justiça para as vítimas.

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