A vítima, Stefany Vitória Teixeira Ferreira, havia desaparecido e sua mãe, desesperada, registrou um boletim de ocorrência e espalhou cartazes com a foto da jovem pela cidade. O corpo da menina foi encontrado no mesmo dia do desaparecimento, e a Polícia Civil de Minas Gerais recebeu uma denúncia sobre um homem que teria agredido uma pessoa dentro de um veículo próximo ao local em que Stefany havia sido vista pela última vez.
A investigação avançou quando testemunhas relataram que o chinelo da vítima foi deixado para trás no carro do suspeito, que coincidia com as características do calçado de Stefany. Com a placa do veículo em mãos, os policiais identificaram o pastor como o proprietário. Sua esposa confirmou que ele estava desaparecido desde o sumiço da garota.
Durante a abordagem, João não resistiu à prisão e revelou o local onde havia abandonado o corpo da adolescente, em uma região de mata entre os municípios de Esmeraldas e Ribeirão das Neves. Além disso, manchas de sangue foram encontradas em seu carro, corroborando a confissão do crime.
Revoltados com a brutalidade do ato, os moradores da região incendiaram o carro do pastor, que acabou destruído em chamas que atingiram parte de sua residência. O caso chocou a população e levantou questões sobre a segurança e confiança nos líderes religiosos, que muitas vezes são vistos como referência e exemplo de conduta. A justiça agora segue seu curso para que João das Graças Pachola responda pelo crime hediondo que cometeu.
