As informações fornecidas pelo delegado regional, Edberg de Oliveira, são chocantes. O crime foi descoberto em 2014, quando o pastor abusava da menina durante as visitas à cidade de Arapiraca, enquanto os pais da criança estavam ausentes. O criminoso aproveitava os momentos de lazer em Maceió para cometer os abusos, criando um cenário desolador de traição e perversidade.
Os relatos do delegado expõem a crueldade dos atos cometidos por Cícero. Os abusos eram frequentes e incluíam toques inapropriados nos seios e nos órgãos genitais da vítima, além de outras práticas sexuais repugnantes. A própria mãe da garota e nora do acusado flagraram uma dessas cenas repulsivas, o que desencadeou a descoberta dos crimes hediondos.
É lamentável constatar que o pastor estava sendo procurado anteriormente, mas sua astúcia e capacidade de alterar constantemente seu endereço dificultaram as tentativas de captura. Mesmo após receber o mandado de prisão, ele continuou a se esquivar da justiça, abandonando até mesmo a congregação onde atuava, provando que sua lealdade está somente voltada para a perpetração do mal.
A prisão de Cícero Domingos da Silva é um alívio para a sociedade, que não pode tolerar a presença de indivíduos tão desprovidos de moral e compaixão. Mesmo diante de sua idade avançada, é fundamental que a lei seja aplicada com rigor, garantindo que ele pague pelo sofrimento imposto à sua neta. A mensagem é clara: não importa a idade, a justiça prevalecerá e os criminosos serão punidos de acordo com a lei.