A situação veio à tona após uma das vítimas ter coragem suficiente para denunciar os abusos a uma conselheira tutelar. Essa denúncia acionou uma investigação, onde o delegado Alexandre Godinho confirmou a gravidade das acusações. Os crimes ocorreram no ambiente familiar, um espaço que deveria ser seguro para as crianças, mas que, na realidade, se transformou em um cenário de horror e sofrimento.
Durante a investigação, a polícia obteve informações que revelam a brutalidade dos atos cometidos. O pastor não apenas abusava sexualmente das crianças, mas também as forçava a assistir a filmes pornográficos, uma prática que refletia o controle perverso que exercia sobre elas. Para garantir que as vítimas permanecessem em silêncio, o acusado as ameaçava, criando um clima de medo e opressão. Além disso, relatos apontam que ele submetia as filhas a torturas físicas, como obrigá-las a se ajoelhar sobre objetos dolorosos, como caroços de milho e tampas de garrafa, e até mesmo a usar arame farpado como forma de punição.
Diante da escalada da investigação, o pastor demonstrou uma reação extrema, tentando tirar a própria vida ao ser confrontado com as acusações. No entanto, ele foi socorrido a tempo e, agora, encontra-se sob custódia das autoridades, aguardando as próximas fases do processo judicial que determinará suas responsabilidades por esses atos horrendos.
Este caso levanta questões urgentes sobre a proteção de crianças em contextos familiares e religiosos, além de reforçar a importância de canais de denúncia e apoio às vítimas de abuso. A comunidade e as autoridades estão em alerta, buscando formas de garantir que pendências futuras de abusos sejam contidas e punidas com a devida severidade.
