De acordo com as investigações, o homem abordou a vítima e a obrigou, sob ameaças, a acompanhá-lo até um motel no município. No local, ele teria utilizado intimidações, afirmando estar armado e ameaçando disparar se ela não se submetesse a suas vontades. Este tipo de agressão, que mescla o abuso de poder com a utilização de armas como um meio de coação, revelou-se um aspecto preocupante do caso, refletindo a necessidade de um olhar atento para as violências de gênero que ainda persistem na sociedade.
Durante o interrogatório na delegacia, o suspeito confessou que havia consumido bebidas alcoólicas e cocaína antes do ocorrido, e admitiu ter entrado no motel com a vítima. No entanto, ele se recusou a entrar em mais detalhes sobre os eventos que se seguiram dentro do estabelecimento. Esse comportamento levanta questões sobre a responsabilidade e a consciência do acusado em relação às suas ações, além do impacto psicológico que a situação pode ter causado à vítima.
A delegada Liana Franca solicitou a prisão preventiva do suspeito, que foi prontamente deferida pelo juiz da 1ª Vara Criminal de Marechal Deodoro. Com isso, o homem foi conduzido ao sistema prisional, onde permanecerá à disposição da Justiça. O caso destaca a importância de um sistema de segurança pública que atue de forma rigorosa no combate à violência contra as mulheres, especialmente em ambientes que deveriam ser seguros, como comunidades religiosas. A determinação das autoridades em investigar e punir casos de violência sexual é essencial para a proteção dos cidadãos e para a construção de um ambiente mais seguro e respeitoso.