Segundo as investigações conduzidas pela 3ª Delegacia de Polícia (Cruzeiro), o falso pastor utilizava sua lábia persuasiva para convencer os fiéis de diversas igrejas a adquirirem os pacotes turísticos para Israel. Com promessas tentadoras e garantias de uma viagem dos sonhos, Ivanildo conquistava a confiança de pessoas de diferentes classes sociais, enganando desde idosos aposentados até servidores públicos.
O vigarista realizava pregações itinerantes em igrejas no DF e Entorno, além de aliciar fiéis de outros estados, arrecadando valores que chegavam a até R$ 20 mil de cada vítima. Alguns inocentes chegaram a assumir dezenas de prestações bancárias na esperança de realizar o sonho de conhecer a Terra Santa. No entanto, a realidade cruel se impôs quando as vítimas descobriram o golpe e perceberam que nunca embarcariam para Israel.
Além do prejuízo financeiro, o golpe causou até mesmo uma tragédia, com a investigação da morte de uma idosa que teria sofrido um mal súbito ao descobrir que havia caído num esquema fraudulento. A polícia segue apurando o caso, enquanto a vítima do pastor falso desabafa, lamentando a destruição de sonhos causada pelo criminoso.
O outro lado da história envolve a inexistência da suposta agência de viagens controlada pelo pastor, que desapareceu após bloquear as vítimas no WhatsApp. As autoridades, lideradas pelo delegado Victor Dan, estão empenhadas em ouvir todos os envolvidos e dar prosseguimento ao inquérito, classificando o caso como estelionato.
Apesar das tentativas de contato, o pastor fraudulento não se pronunciou sobre as acusações, deixando um rastro de desespero e frustração entre aqueles que confiaram em sua palavra. O desfecho deste triste episódio ainda é incerto, mas a esperança é de que a justiça prevaleça e as vítimas encontrem alguma forma de reparação.
