Em janeiro de 2023, Santos foi preso dentro do Palácio do Planalto, um dia depois de chegar à capital federal vindo de ônibus e passar a noite acampado no Quartel-General do Exército. Em março do mesmo ano, ele se tornou réu no STF por uma série de crimes relacionados aos atos de violência durante as manifestações.
Após cumprir onze meses de prisão, Santos foi solto em dezembro de 2023, passando a utilizar tornozeleira eletrônica e cumprindo medidas cautelares em sua cidade, Jaraguá do Sul (SC). No entanto, foi condenado a 14 anos de prisão, o que o levou a confessar que fugiu do Brasil.
Atualmente, o pastor se encontra em um país próximo ao Brasil, onde afirma ter encontrado outros condenados no STF. Ele justifica sua participação nas manifestações do 8 de Janeiro alegando que as Forças Armadas questionaram as urnas eletrônicas, levantando suspeitas de fraudes.
Santos mencionou comunicados públicos do Ministério da Defesa em novembro de 2022, que apontavam possíveis falhas no sistema eleitoral. Ele ressaltou que as manifestações foram motivadas por estas suspeitas e pela confiança que a população depositava nas Forças Armadas na época.
Questionado sobre a atual visão da sociedade brasileira em relação às Forças Armadas, Santos se limitou a dizer que está distante do país e não poderia opinar. Sua fuga e confissão revelam os desdobramentos de um dos episódios mais polêmicos e violentos da história recente do Brasil.
