A situação se intensificou quando veio à tona uma investigação do Ministério Público (MP) após uma denúncia feita pela deputada federal Erika Hilton (PSOL) e pela vereadora de São Paulo Amanda Paschoal (PSOL). A denúncia foi motivada pelo suicídio de uma jovem trans de 22 anos que fazia parte da LPD e estava passando por um processo de “destransição” e “cura gay” coordenados por Amaral.
Nas redes sociais, Flávio Amaral se apresenta como “ex-travesti” e prega a possibilidade de “deixar a homossexualidade” por meio da fé, do jejum e da oração. Em publicações controversas, ele comparou uma influenciadora trans a “Satanás” e afirmou que um homem trans gerar um filho é uma “abominação”.
Embora os advogados do pastor tenham alegado que ele não teve participação direta no suicídio da jovem trans, surgiram relatos de que ele a obrigou a fazer jejum após descobrir que estava apaixonada por um homem. Erika Hilton e Amanda Paschoal destacaram a crueldade imposta às vítimas em tentativas de “cura” de identidade.
Ainda relacionado ao caso, Flávio Amaral fez insinuações sobre a sexualidade e vida pessoal do Padre Fábio de Melo, sugerindo que ele poderia estar vivenciando a depressão por não se assumir ou por falta de prática sexual. O líder do LPD chegou a deixar um recado ao Padre, segurando a bíblia na mão, e finalizou com uma mensagem sobre a fé como remédio para qualquer depressão.
Enquanto isso, o Padre Fábio de Melo, em um vídeo emocionante, compartilhou sua luta contra a depressão e revelou sua vontade de desistir da vida, pedindo apoio e solidariedade aos que também enfrentam batalhas espirituais. A situação continua gerando repercussão e debate em meio à sociedade.