Passagem de ônibus de Maceió passa a custar R$ 3,50 a partir desta quarta



Reajuste foi sancionado pelo prefeito Rui Palmeira na sexta-feira (24). Conselho de Transportes justifica perda de passageiros para o reajuste.

Os passageiros de ônibus urbanos de Maceió precisam ficar atentos porque a partir desta quarta-feira (1º) já começa a vigorar a nova tarifa, de R$ 3,50.

Com o reajuste, o maceioense vai pagar a segunda passagem de ônibus mais cara do Nordeste. Ficando atrás apenas da cidade de Salvador, onde o valor da tarifa dos coletivos urbanos é de R$ 3,60.

O decreto de reajuste da passagem em 11,1%, elevando a tarifa de R$ 3,15 para R$ 3,50, foi assinado pelo prefeito de Maceió, Rui Palmeira (PSDB), e publicado no Diário Oficial do Município (DOM) da sexta-feira (24).

Justificativas para o aumento
O reajuste havia sido aprovado na quinta (23) pelo Conselho Municipal de Transportes realizada na Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT).

A assessora técnica da SMTT, Paula Isanelle, disse que o valor inicial apontado por estudos era de R$ 3,31, mas que houve uma queda de 6% no número de passageiros e esse valor precisou ser reconsiderado.

Os empresários queriam o valor de R$ 3,74. Para eles, a perda de passageiros afeta outros custos, porque o número de viagens é mantido.

“Para reduzir o número de viagem, é muito difícil. A base de receita é feita pelo número de passageiros e disso é definida uma série de obrigações que foram feitas ou devem ser feitas”, explica Enildo Arruda, representante da Associação dos Transportadores de Passageiros do Estado de Alagoas (Transpal).

Paula ainda ressalta que, para chegar ao valor ideal, levaram em consideração a integração temporal e o índice de desemprego. “É possível ver que a prefeitura vem trabalhando com os empresários para chegar a uma tarifa que não haja perda para o usuário também”.

O Conselho Municipal de Transporte é composto por órgãos e entidades como SMTT, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Comissão de Dirigentes Logistas (CDL), Transpal, taxistas, Procuradoria-Geral do Município (PGM) e rodoviários.

g1

01/03/2017

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