O drama de Rosenilda começou quando o ônibus finalmente chegou, mas ela enfrentou grandes dificuldades para entrar, uma vez que o elevador para cadeira de rodas estava com defeito. De volta para casa, a situação se repetiu: o motorista de outro veículo se recusou a permitir que a passageira embarcasse, alegando que o elevador também não funcionava.
Revoltada, Rosenilda desabafou sobre a falta de respeito e de acessibilidade para pessoas com mobilidade reduzida na cidade. Ela relatou que ao sair do tratamento por volta das 16h30, esperou o ônibus no lado do CEPA, mas o mesmo veículo passou direto, se recusando a levá-la. O motorista ainda sugeriu que ela pegasse qualquer outro ônibus para o Centro e de lá tentasse outro para a Av. Josefa de Melo, porém Rosenilda recusou, pois sabe das dificuldades de se locomover de cadeira de rodas no Centro de Maceió.
Infelizmente, essa não é a primeira vez que passageiros com deficiência enfrentam problemas de acessibilidade nos transportes públicos da cidade. A situação de Rosenilda é um exemplo claro de como a falta de manutenção adequada nos veículos e a falta de sensibilidade por parte dos motoristas podem impactar significativamente a vida e a dignidade das pessoas com deficiência. É fundamental que as autoridades competentes prestem mais atenção a essa questão e tomem medidas para garantir o pleno acesso e a inclusão de todos os cidadãos em todos os aspectos da vida urbana.