Segundo relatos, em 9 de janeiro de 2023, o motorista usou termos considerados chulos ao se dirigir à passageira, que reagiu de forma negativa. A situação logo se tornou pública e o profissional foi banido do aplicativo. No entanto, a mulher envolvida procurou o suporte da Uber, afirmando que o motorista banido era seu parceiro de cinco anos.
A passageira explicou que, ao sair do trabalho, solicitou uma corrida através do aplicativo e, por coincidência, o pedido foi aceito pelo seu companheiro. Esta relação teria motivado o comentário mal interpretado do motorista. A mulher se pronunciou, pedindo a reintegração do parceiro, alegando que o transporte por aplicativo é a principal fonte de renda dele.
Apesar dos esforços para retornar à plataforma, o motorista não obteve sucesso com a Uber e decidiu recorrer à Justiça. No entanto, a decisão da 3ª Turma Cível do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios negou o pedido, alegando que a empresa agiu corretamente ao bloquear o condutor por má conduta.
O advogado do motorista nega qualquer intenção de assédio, explicando que a troca de mensagens foi um equívoco e que o bloqueio da plataforma foi uma surpresa. A defesa pretende recorrer da decisão no Superior Tribunal de Justiça. O caso levanta questões sobre a segurança dos passageiros e a conduta dos motoristas nos aplicativos de transporte.
O Metrópoles entrou em contato com a Uber para obter um posicionamento sobre o caso e aguarda retorno para mais informações. O desfecho desse episódio controverso ainda está por ser finalizado, à medida que o motorista busca reverter a decisão e provar sua inocência diante das acusações de má conduta na plataforma.