Marcos Madeira, que tem histórico como prefeito de Maragogi entre os anos de 2004 e 2012, encontra-se na lista do TCU devido a irregularidades em suas prestações de contas referentes a três convênios, que somam mais de R$ 2 milhões. O advogado Thiago Bonfim, representante da ação, destaca que as Tomadas de Contas Especiais (TCE) junto ao TCU evidenciaram as irregularidades nas contas prestadas, o que levou à condenação do candidato.
A impugnação ressalta que tanto a primeira quanto a segunda turma do TCU rejeitaram as contas apresentadas por Marcos Madeira. O presidente do Diretório Municipal do PL, Antonio Carlos da Silva, enfatiza a inelegibilidade manifesta do candidato e solicita à Justiça Eleitoral que reconheça essa condição. A ação já foi protocolada na 14ª Zona Eleitoral de Maragogi sob o número 122355979, e o partido aguarda uma decisão rápida e efetiva do tribunal.
Paralelamente, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) recebeu uma lista do TCU com nomes de gestores públicos condenados por irregularidades graves, o que também os torna inelegíveis. No caso de Marcos Madeira, a inelegibilidade se estende até o ano de 2026, devido a um acórdão relevante de 2021 e denúncias de desvio de verbas públicas e outras condutas ilícitas.
As acusações envolvendo o candidato incluem desvio de recursos públicos, falsificação de documentos e formação de quadrilha, o que gera um cenário de incerteza sobre seu futuro político. A decisão da Justiça Eleitoral será determinante para definir os rumos das eleições municipais em Maragogi e, consequentemente, para a trajetória de Marcos Madeira na política local.