Segundo relato do major Jasiel Andrade, a vítima e seu assassino faziam parte da mesma facção. O termo “decretado” é usado internamente para designar membros que são marcados para morrer, geralmente por traição ou disputas hierárquicas. Neste caso, o dono da oficina teria sido alvo de tal “decreto”, levando à sua morte trágica.
O local do crime, além de seu uso como oficina mecânica, funcionava como ponto de venda de drogas, desmanche de veículos e armazenamento de peças ilegais. Moradores já haviam denunciado suas atividades ilícitas.
O principal suspeito foi capturado nas primeiras horas de sexta-feira em um apartamento na mesma região. Ele confessou o crime, afirmando ter utilizado uma pistola calibre .40. As autoridades também apreenderam o capacete e a roupa usados durante o ato. Há suspeitas de que um cúmplice possa ter participado, embora sua identidade ainda não tenha sido confirmada.
O material recolhido foi encaminhado à Central de Flagrantes, e as investigações continuam em busca de outros envolvidos. Este caso destaca como disputas internas em facções podem culminar em violência extrema e afetar a segurança pública local.