Parlamento Sul-Coreano Aprova Impeachment de Yoon Suk-yeol com Votação de 204 a 85 em Meio a Críticas de Abuso de Poder.



Em um desdobramento significativo da política sul-coreana, a Assembleia Nacional da Coreia do Sul aprovou o impeachment do presidente Yoon Suk-yeol, resultando em 204 votos a favor e 85 contra a sua destituição. O movimento para o impeachment foi impulsionado pelos partidos da oposição, que apresentaram uma resolução alegando que Yoon tentou consolidar seu poder por meios violentos e impôs uma lei marcial sem justificativa adequada.

As acusações contra Yoon não se restringem apenas a ações questionáveis em relação à lei marcial. O presidente enfrenta sérias alegações de violação de princípios constitucionais fundamentais, como a separação de poderes e práticas democráticas. Durante o episódio da lei marcial, que foi declarado com o intuito de manter a ordem constitucional e combater forças pró-Coreia do Norte, militares e policiais foram mobilizados para restringir o acesso dos deputados ao parlamento. Há relatos de que a polícia tentava prender parlamentares, apreender dispositivos eletrônicos de funcionários e obstruir os serviços de votação da oposição, evidenciando um grave ataque à democracia.

Com a aprovação do impeachment, os poderes executivos de Yoon Suk-yeol foram suspensos imediatamente. A questão da sua destituição agora será avaliada pelo Tribunal Constitucional, que terá um período de 180 dias para tomar uma decisão sobre o futuro político do presidente. Até que a situação se resolva, o primeiro-ministro Han Duck-soo assumirá o papel de chefe de Estado interino.

A situação se intensificou após o anúncio da lei marcial, que Yoon justificou dizendo ser necessária para preservar o constitucionalismo em face de desafios políticos adversos. No entanto, a ordem provocou forte reação da oposição, que classificou as ações do presidente como uma tentativa de golpe de Estado. Mais tarde, Yoon se desculpou publicamente por suas ações e afirmou que a lei marcial não será reimposta, prometendo também cooperar com os processos que o envolverem.

Esse evento marca um momento crucial na política sul-coreana, em um cenário onde a tensão entre o governo e a oposição atinge patamares elevados, levantando preocupações sobre os princípios democráticos e a estabilidade do governo. A resposta do Tribunal Constitucional e o desenvolvimento da situação política nas próximas semanas serão observados de perto, tanto nacional quanto internacionalmente.

Jornal Rede Repórter - Click e confira!


Botão Voltar ao topo