O documento com as sugestões de datas foi assinado por líderes políticos e da sociedade civil e será entregue na sexta-feira ao Conselho Nacional Eleitoral (CNE), a única entidade autorizada a convocar eleições no país, mas que é acusada de servir ao chavismo. Rodriguez explicou que foram processadas 500 propostas em 150 reuniões, incluindo garantias ao processo de votação e a atualização do registro eleitoral.
O presidente do Parlamento enfatizou que as redes sociais desempenham um papel crucial na interação entre políticos e eleitores, sendo gratuito seu uso, mas argumentou que, assim como os meios de comunicação tradicionais, elas também devem ser regulamentadas. Ele instou a CNE a estabelecer um mecanismo “para garantir acesso livre a todos”.
Rodríguez também mencionou a União Europeia, que já acompanhou eleições anteriores na Venezuela e impôs sanções a altos dirigentes do chavismo. Ele ressaltou a importância da imparcialidade de qualquer ator convidado para observar as eleições no país, criticando qualquer tentativa de interferência nos assuntos internos venezuelanos.
As consultas continuarão para abordar outros temas, como as eleições regionais de 2025. O processo de diálogo entre governo e oposição mediado pela Noruega, que havia concordado em realizar eleições no segundo semestre de 2022 com observação internacional, continua em andamento, apesar dos desafios e obstáculos.