Parlamentares pressionam governo para derrubar veto à prorrogação da desoneração da folha de pagamento de 17 setores, alegando falta de acordo.



Parlamentares pedem a derrubada do veto à proposta de prorrogação da desoneração da folha de pagamento de 17 setores. Segundo eles, o governo não sinalizou um acordo concreto, o que levou ao veto da proposta em novembro.

O senador Efraim Filho (União-PB) criticou a tributação da folha de pagamentos e alegou que os empresários foram pegos de surpresa com o veto. “São setores que já começaram a puxar o freio, a suspender novos negócios, a criação de novas filiais ou a ampliação das estruturas”, afirmou. Ele ressaltou que a única opção do Congresso é derrubar o veto, alegando que trará segurança jurídica para quem empreende, paz de espírito para quem trabalha, e esperança para quem está na fila do desemprego.

O deputado Domingos Sávio (PL-MG) enfatizou que o fim da desoneração terá impacto nas empresas a partir de janeiro. “Estamos tratando da manutenção de empregos em setores como a construção civil, vestuário e calçados”, argumentou. Já o deputado Lucas Redecker (PSDB-RS) criticou a falta de negociação do governo sobre a desoneração. “É uma conversa que não existiu ao debater o tema na Câmara e no Senado. São setores que não puderam se programar para o ano que vem”, afirmou.

O líder do governo, Randolfe Rodrigues, reconheceu que a maioria dos parlamentares está a favor da derrubada do veto, tanto na Câmara quanto no Senado. Ele reiterou a abertura para o diálogo e alegou que os parlamentares cobram responsabilidade fiscal, mas “fecharam os olhos” para o custo de R$ 20 bilhões da desoneração. Segundo ele, há estudos que indicam que a desoneração da folha não gerou novos empregos.

Por outro lado, o deputado Bohn Gass (PT-RS) argumentou que a proposta não resultará na geração de empregos. “O que estamos fazendo é tirar dinheiro da saúde, da educação, para dar para empresas”, afirmou.

Em resumo, a discussão sobre a prorrogação da desoneração da folha de pagamento continua bastante acalorada no Congresso, com argumentos tanto a favor quanto contra a medida. O desfecho dessa questão pode ter um impacto significativo na economia e no mercado de trabalho, apresentando desafios tanto do ponto de vista fiscal quanto social. Acompanhe as atualizações sobre esse tema para se manter informado sobre os desdobramentos desse debate crucial para o país.

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