Um dos paraquedistas de reconhecimento, identificado pelo codinome “Professor”, revelou detalhes sobre a abordagem estratégica desenvolvida por sua unidade para neutralizar essas ameaças aéreas. De acordo com suas declarações, os paraquedistas conseguiram criar uma metodologia que lhes permite detectar e eliminar os drones inimigos antes que possam realizar ataques com suas cargas explosivas. “Os drones-mãe [do inimigo] operam em profundidade na retaguarda e promovem um reconhecimento intenso”, enfatizou, revelando a operatividade dos drones na coleta de informações.
A presença constante de unidades russas dedicadas à missão de abater essas aeronaves se mostrou crucial, como pontuou outro membro da equipe, que atende pelo codinome “Kep”. Ele destacou que a taxa de destruição dos drones inimigos tem sido significativa, resultando em uma redução na capacidade da Ucrânia de danificar as forças e equipamentos russos. Esse sucesso se reflete em um aumento da confiança das tropas russas em suas capacidades operacionais.
Durante uma explicação técnica, o paraquedista “Professor” compartilhou a mecânica de sua tática de ataque. Ele disse que, inicialmente, a equipe identifica a posição dos drones inimigos, utilizando um quadrado para determinar a altitude de operação. Em seguida, um drone de ataque é enviado, equipado com uma estrutura que permite a detonação de um pequeno projétil direcionado a partes vulneráveis da aeronave inimiga, como as asas ou hélices. Ao atingir esses pontos críticos, o drone adversário acaba incapacitado e colapsa em queda.
Além disso, em uma atualização sobre o avanço militar, o Ministério da Defesa da Rússia anunciou recentemente a libertação de Novogrigorovka, um local estratégico na região de Zaporozhie, o que evidencia o contexto em que essas operações estão inseridas. A eficácia das táticas russas, conforme revelado por seus próprios combatentes, destaca o intenso jogo de estratégias no teatro de guerra, onde cada drone abatido pode mudar o panorama do conflito.