A jovem potiguar Maria Clara Augusto, de 20 anos, também se destacou ao conquistar a medalha de bronze na mesma prova, com o tempo de 57s20. O pódio ainda contou com a venezuelana Lisbeli Vera Andrade, que ficou com a prata ao marcar o tempo de 56s78, completando a dobradinha brasileira no pódio.
Esta não foi a primeira participação de Fernanda Yara nos Jogos Paralímpicos, a atleta já tinha marcado presença nas edições de Tóquio 2020 e Pequim 2008. Após resultados expressivos em competições mundiais, a paraense chegou em Tóquio como favorita ao ouro e conquistou o bicampeonato nos 400m em Paris 2023 e Kobe 2024, consagrando-se como uma das grandes estrelas do atletismo paralímpico.
Já Maria Clara Augusto, que também conquistou sua primeira medalha em Jogos Paralímpicos, tem um histórico de sucesso nos Jogos Parapan-Americanos de Santiago 2023, onde foi prata, e no Mundial de Paris 2023, onde conquistou o bronze. A atleta, que começou a praticar atletismo aos 11 anos em um projeto da sua cidade, destacou-se pelo seu desempenho e garra nas competições.
Ambas as atletas enfrentam desafios diários devido às má-formações congênitas nos braços, mas encontraram no esporte paralímpico a oportunidade de superar limites e alcançar grandes conquistas. Com determinação e talento, Fernanda Yara e Maria Clara Augusto representam o Brasil com garra e dedicação nas pistas de atletismo, inspirando outros atletas e mostrando que é possível alcançar o sucesso mesmo diante de adversidades.