Segundo informações fornecidas pelo Corpo de Bombeiros, a vítima sofreu um grau 6 de afogamento, um nível extremamente crítico que se caracteriza por parada cardiorrespiratória. A corporação foi acionada por volta das 16h20, tempo em que os banhistas já haviam conseguido retirar o homem da água, no entanto, a vítima estava inconsciente.
Ao descrever a situação, o Corpo de Bombeiros detalhou que o homem apresentava uma quantidade significativa de espuma na boca e no nariz, sinais claros de afogamento severo, e não exibia qualquer sinal de circulação. A falta de primeiros socorros imediatos por parte dos presentes contribuiu para a gravidade do caso, pois a vítima foi deixada na areia por cerca de 20 minutos sem movimentação, agravando ainda mais seu estado.
Ao chegar ao local, os bombeiros iniciaram de imediato os procedimentos de reanimação cardiopulmonar (RCP), utilizando técnicas específicas como compressões torácicas e ventilação artificial com auxílio de um AMBU, a uma taxa de 15L/min. Adicionalmente, foi implantada uma cânula orofaríngea de Guedel, e a reanimação prosseguiu por 10 minutos sem sucesso.
Os esforços para salvar a vida do homem não cessaram aí. Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) também chegou ao local e tentou por mais 10 minutos realizar a reanimação. Apesar das intensas tentativas, os esforços foram em vão. Os procedimentos incluíram intubação, verificação do ritmo cardíaco e a administração de adrenalina. Foram mais 20 minutos de reanimação até que a médica do Samu atestasse o óbito do homem no local.
Além do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, a Polícia Militar e o Instituto Médico Legal (IML) foram acionados para os procedimentos de praxe, reforçando a gravidade do incidente. A morte trágica do jovem de 30 anos ressalta a importância de atenção e cuidados redobrados em ambientes aquáticos, bem como a necessidade de um conhecimento básico em primeiros socorros por parte da população.
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