As discussões sobre a expansão do BRICS ganharam destaque durante a 16ª cúpula do bloco, realizada em Kazan, onde a viabilidade de receber novos membros foi um dos principais tópicos. O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, destacou que um consenso sobre princípios e critérios para a expansão já foi alcançado. Segundo ele, todos os países que desejem se juntar ao BRICS devem estar dispostos a aderir aos mesmos princípios que regem os membros atuais, o que se alinha com a visão do bloco de promover uma colaboração mais profunda e inclusiva entre economias emergentes.
Recentemente, o BRICS já aprovou a admissão de cinco novos associados: Irã, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Egito e Etiópia, aumentando assim sua influência e representatividade no cenário internacional. A Rússia está liderando a presidência do BRICS em 2024 e tem um papel central nas negociações e na definição do futuro do bloco.
Com a crescente relevância do BRICS na economia mundial, a entrada do Paquistão pode trazer novas oportunidades de colaboração e potencializar o alcance do bloco. As autoridades paquistanesas estão cheias de expectativas e a espera pela resposta ao pedido de adesão continua, refletindo a ambição do país em se integrar a esta rede de nações que busca um papel mais ativo nas decisões globais.