Papai Noel é preso em shopping de Lages por estupro de vulnerável enquanto interagia com crianças; caso segue sob segredo de Justiça.

Na última quinta-feira, 27 de outubro, a Polícia Civil de Santa Catarina prendeu preventivamente um homem de 67 anos que atuava como Papai Noel em um shopping em Lages. A detenção ocorreu no local de trabalho do suspeito, que estava caracterizado pela icônica fantasia e interagia com clientes e crianças presentes no centro comercial. Ele é acusado de estupro de vulnerável, um crime que tem gerado grande repercussão na comunidade local.

A ação policial foi resultado de um inquérito aberto pela Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso (DPCAMI), após uma denúncia recebida pela delegada Bruna Viana. As investigações levaram o Ministério Público a formalizar a denúncia e a solicitar a prisão preventiva do suspeito. É importante esclarecer que, conforme as autoridades, o crime em questão não ocorreu dentro do shopping, mas a prisão foi realizada no local devido à presença do homem que estava cumprindo sua função em um período de grande movimentação.

Imagens da abordagem divulgadas pela Polícia Civil revelam a surpresa e o espanto dos clientes que se encontravam no shopping no momento da detenção. O caso segue sob segredo de Justiça, o que impede a divulgação de detalhes adicionais sobre o crime e a identidade da vítima ou vítimas envolvidas.

Em uma nota oficial, o Lages Shopping Center expressou seu espanto diante da operação policial e afirmou que nenhum ato ilícito foi praticado dentro de suas instalações. A administração do shopping manifestou repúdio a qualquer prática que comprometa a segurança e a integridade de seus clientes, especialmente as crianças. Além disso, anunciou a rescisão imediata do contrato com o homem preso e se colocou à disposição das autoridades para colaborar no andamento das investigações.

O episódio traz à tona questões essenciais sobre a segurança de crianças em locais públicos e a vigilância necessária em eventos que envolvem o contato com o público mais jovem. A comunidade de Lages acompanha atentamente o desdobramento do caso, que ressalta a importância das medidas de proteção e do cumprimento da lei em defesa dos direitos dos vulneráveis.

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