A doação do uniforme provocou uma enxurrada de reações nas redes sociais, onde internautas logo questionaram a autenticidade da peça. Muitos torcedores e fãs do clube alviverde afirmaram que a camisa apresentada ao Papa era, na verdade, uma imitação, classificando-a como “camisa de feira” e “falsa”. A discussão se acirrou quando se apontou que o modelo não correspondia aos padrões de confecção reconhecidos e que faltava o logotipo da atual fornecedora de material esportivo do Palmeiras.
Esse episódio não é inédito. Recentemente, Leão XIV já havia recebido outras camisetas de futebol. No mês passado, o vice-presidente do Brasil, Geraldo Alckmin, fez uma visita ao Vaticano e presenteou o Papa com uma camisa do Santos, clube do qual é torcedor fervoroso. Além disso, na semana anterior, o ex-jogador Cafu, ícone do futebol brasileiro e capitão da seleção que conquistou a Copa do Mundo em 2002, também fez uma visita ao pontífice, levando uma camiseta da seleção brasileira.
O Papa Leão XIV tem demonstrado interesse por esportes ao longo de seus anos no pontificado, com um carinho especial pelo tênis, esporte que praticou durante sua juventude. Essa faceta do Papa humaniza sua imagem dentro e fora da Igreja, mostrando que, além de líder espiritual, ele também se interessa por atividades que aproximam as pessoas no mundo atual. A recepção de presentes com fortes conotações culturais, como o futebol, é um reflexo do vínculo que o pontífice busca estabelecer com os fiéis e com as tradições de diferentes países.
Este incidente, embora leve, encanta pelo simbolismo de aproximação e diálogo entre culturas e expressões populares, característica do pontificado atual.
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