O pontífice expressou solidariedade aos religiosos e suas famílias, e pediu orações por eles e pelo povo da Nicarágua. Francisco enfatizou a importância do diálogo para superar as dificuldades enfrentadas no país. Essa preocupação do Papa se dá em meio a um contexto de perseguição e hostilidade crescente em relação à Igreja Católica na Nicarágua.
Os problemas entre a Igreja e o governo de Ortega remontam aos protestos de 2018, quando o governo acusou os religiosos de apoiarem os oposicionistas em um suposto golpe de Estado. Isso resultou em manifestações que, de acordo com dados da ONU, deixaram mais de 300 mortos. Desde então, a situação tem se agravado, com relatos de ataques à igrejas e clérigos, além de expulsões e impedimentos de retorno ao país.
Esse cenário de perseguição e hostilidade é reforçado por depoimentos de jornalistas e ativistas de direitos humanos que denunciam a situação de terror vivida pela população da Nicarágua. A situação é descrita como um verdadeiro drama, onde a liberdade religiosa e os direitos humanos estão sendo violados de forma sistemática.
A comunidade internacional tem sido instada a intervir e pressionar o governo de Ortega a respeitar os direitos fundamentais e garantir a segurança e liberdade dos religiosos e da população em geral. O Papa Francisco, por meio de suas declarações, amplifica esse apelo e reforça a necessidade de solidariedade e oração diante dessa grave situação.