O jogo revelou um embate tático claro entre as duas equipes. O Palmeiras, reconhecido por sua proposta ofensiva, procurou dominar a posse de bola e criar oportunidades desde o início. Com um elenco ágil, os palmeirenses pressionaram o São Paulo, que adotou uma postura mais defensiva. Embora o time da casa tenha conseguido criar várias chances de gol, o aproveitamento nas finalizações deixou a desejar. Enquanto isso, as investidas do São Paulo no ataque foram esporádicas, mas apresentaram uma efetividade notável em termos de finalização.
Já no primeiro tempo, o Palmeiras se mostrou mais intenso. A equipe apostou principalmente no setor direito, onde figuras como Estêvão e Richard Ríos tentaram abrir brechas na defesa adversária. Apesar da pressão constante, a primeira etapa terminou sem gols, com destaque para a frustração do jovem Estêvão, que não conseguiu converter suas tentativas em pontos. O treinador do São Paulo, Luis Zubeldía, também teve seu momento de indignação com a arbitragem, culminando na expulsão de seu auxiliar durante o jogo.
O segundo tempo trouxe um ambiente semelhante, mas as equipes pareciam mais dispostas a finalizar. Ambos os goleiros, Weverton e Rafael, foram acionados em várias ocasiões, mas o placar continuava inalterado até os acréscimos. Nesse momento decisivo, Vitor Roque se destacou ao marcar o gol da vitória, após validação do VAR.
Com a vitória, o Palmeiras já se prepara para o próximo desafio na Copa Libertadores, onde enfrentará o Bolívar, com a classificação para as oitavas de final já garantida. O São Paulo, por sua vez, enfrenta uma semana crucial, onde precisa se reerguer rapidamente, recebendo o Libertad pela Libertadores e depois enfrentando o Grêmio pelo Brasileirão. O retorno das torcidas e o enredo contínuo de rivalidades tornam essas disputas ainda mais atraentes e imprevisíveis.