De acordo com o Programa Nacional de Transparência Pública (PNTP), através do radar da transparência, Palmeira dos Índios está classificado no nível básico, posicionado como o penúltimo entre os oito níveis de avaliação, atingindo um índice geral de apenas 31,44%. Isso significa que a administração da cidade disponibiliza somente 23,81% dos itens essenciais no Portal da Transparência.
A situação levanta dúvidas sobre os compromissos assumidos pela gestão municipal, especialmente após a assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Ministério Público, onde a prefeitura se comprometeu a melhorar significativamente a transparência e o acesso às informações públicas. Entretanto, ao invés de progredir, Palmeira dos Índios retrocedeu, descendo de nível na avaliação do PNTP entre os anos de 2023 e 2024.
O descumprimento da promessa firmada no TAC, cujo intuito era tornar o Portal da Transparência uma ferramenta facilitadora e útil para os cidadãos, parece ter sido apenas teórico. Na prática, a cidade falha em cumprir critérios básicos de divulgação de informações públicas, como despesas, contratos, licitações e dados de interesse coletivo.
É crucial que a gestão municipal reavalie suas estratégias e assuma um compromisso genuíno com a transparência. O retrocesso apontado pela avaliação do PNTP serve como um alerta claro: se Palmeira dos Índios não adotar uma postura de transparência ativa e responsável, continuará figurando entre os piores índices de Alagoas, reforçando um legado de opacidade administrativa. A falta de transparência não afeta apenas a credibilidade da gestão, mas também compromete a confiança dos cidadãos e dos órgãos de fiscalização. É essencial que medidas urgentes sejam tomadas para reverter esse quadro e garantir a prestação de contas e o acesso à informação para todos os cidadãos.
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