Sidônio tem orientado os colegas a não responderem às declarações de Trump com discursos que possam desencadear uma guerra comercial. Ele ressaltou que ninguém ganha com “protecionismo duplo” e tem pedido cautela e maturidade nas falas dos ministros, já que o governo terá a chance de negociar até março, quando as sobretaxas sobre o aço e o alumínio entrarão em vigor.
Em conversas reservadas, Sidônio elogiou a postura do ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, que destacou que uma guerra comercial não é proveitosa para nenhuma das partes envolvidas. Padilha deixou claro que o Brasil não pretende entrar em conflitos com os Estados Unidos e manifestou apoio ao fortalecimento do livre comércio.
O governo, por sua vez, acredita que Trump estará aberto a negociar um acordo de cotas para a exportação do aço brasileiro aos Estados Unidos, seguindo um precedente estabelecido em 2018, quando foi acordada uma cota para exportação sem sobretaxas durante o primeiro mandato do presidente americano.
Essas ações e posicionamentos do Palácio do Planalto refletem a importância de manter uma postura diplomática e estratégica diante das medidas comerciais adotadas por outros países, visando proteger os interesses econômicos e comerciais do Brasil. A busca por diálogo e negociação é fundamental para garantir relações comerciais saudáveis e favoráveis para ambos os países envolvidos.