Pais lutam pela união de gêmeos no colégio em decisão judicial contra separação na educação.



A luta dos pais dos gêmeos Lucas Perin Kerber e Nicole Perin Kerber, de apenas 5 anos, para garantir que possam estudar juntos no Colégio Militar Dom Pedro II, do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), tem sido uma batalha árdua em defesa da união familiar. Diagnosticado com transtorno do espectro autista (TEA) nível 1 de suporte, transtorno de fala e Arnold Chiari tipo 1, Lucas depende da presença da irmã para estudar.

Os pais das crianças, o jornalista e escritor Emílio Kerber Filho e Quenia Perin Kerber, estão emocionalmente abalados com a decisão do Tribunal de Justiça do DF e Territórios (TJDFT) que negou o pedido para manter os irmãos juntos na escola. Agora, a família busca reverter essa situação no Superior Tribunal de Justiça (STJ), na esperança de poder manter a união das crianças no ambiente escolar.

O Colégio Militar Dom Pedro II, por sua vez, justifica sua posição, ressaltando que o processo seletivo é necessário para garantir a igualdade de oportunidades a todos os candidatos, mesmo diante de situações como a dos irmãos Kerber. A escola afirma que cumpriu a decisão judicial de manter Nicole matriculada até o final de 2024, porém renovar sua matrícula para 2025 poderia comprometer a equidade e a previsibilidade das regras da instituição.

A separação dos irmãos tem gerado impactos emocionais profundos na família, com relatos de crises de choro por parte das crianças e dos pais. O advogado da família destaca a existência de precedentes recentes em que irmãos conseguiram estudar juntos, mesmo diante de situações semelhantes.

Enquanto a batalha jurídica se desenrola, Nicole segue estudando em outro colégio, enquanto a família espera que a decisão seja revertida para que os gêmeos possam continuar juntos, em conformidade com o direito assegurado pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). A esperança dos pais é que a justiça prevaleça e a união dos irmãos seja restaurada, garantindo não apenas seu direito à educação, mas também a preservação da unidade familiar.

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