Os pais das crianças, o jornalista e escritor Emílio Kerber Filho e Quenia Perin Kerber, estão emocionalmente abalados com a decisão do Tribunal de Justiça do DF e Territórios (TJDFT) que negou o pedido para manter os irmãos juntos na escola. Agora, a família busca reverter essa situação no Superior Tribunal de Justiça (STJ), na esperança de poder manter a união das crianças no ambiente escolar.
O Colégio Militar Dom Pedro II, por sua vez, justifica sua posição, ressaltando que o processo seletivo é necessário para garantir a igualdade de oportunidades a todos os candidatos, mesmo diante de situações como a dos irmãos Kerber. A escola afirma que cumpriu a decisão judicial de manter Nicole matriculada até o final de 2024, porém renovar sua matrícula para 2025 poderia comprometer a equidade e a previsibilidade das regras da instituição.
A separação dos irmãos tem gerado impactos emocionais profundos na família, com relatos de crises de choro por parte das crianças e dos pais. O advogado da família destaca a existência de precedentes recentes em que irmãos conseguiram estudar juntos, mesmo diante de situações semelhantes.
Enquanto a batalha jurídica se desenrola, Nicole segue estudando em outro colégio, enquanto a família espera que a decisão seja revertida para que os gêmeos possam continuar juntos, em conformidade com o direito assegurado pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). A esperança dos pais é que a justiça prevaleça e a união dos irmãos seja restaurada, garantindo não apenas seu direito à educação, mas também a preservação da unidade familiar.