A investigação revelou que a primeira das gêmeas foi morta em julho de 2023, no bairro Jardim Teresópolis, em Betim. Seu corpo foi ocultado na divisa entre Contagem e Betim, próximo a uma linha de trem. Pouco tempo depois, a segunda bebê foi também morta, em agosto, em Betim, e seu corpo foi abandonado perto da rodovia BR-381 no mesmo dia do crime.
A delegada-geral Alessandra Wilke, chefe do Departamento Estadual de Investigação de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), se mostrou chocada com a situação, destacando que o intervalo entre as mortes das crianças, de aproximadamente um mês, demonstra a frieza e a crueldade dos pais.
As investigações tiveram início após uma denúncia anônima em julho deste ano, que levou a polícia a descobrir os terríveis crimes e a ocultação dos corpos das vítimas. A mulher foi presa por ocultação de cadáver e, posteriormente, teve a prisão convertida em preventiva, enquanto o pai das crianças, principal suspeito dos homicídios, foi localizado e também preso preventivamente.
Durante os depoimentos, o suspeito confessou parte dos crimes, alegando que uma das crianças morreu sufocada após a mãe colocar uma meia em sua boca, enquanto a outra foi vítima de violência extrema e negligência. A revelação de tamanha barbaridade chocou a sociedade e deixou as autoridades perplexas.
Apesar dos esforços da polícia, os corpos das gêmeas ainda não foram encontrados, o que representa mais um desafio nas investigações. A fragilidade da composição corporal das vítimas e as condições climáticas dificultam as buscas, tornando o caso ainda mais complexo e trágico.
O desfecho desse caso macabro serve como alerta para a necessidade de proteger as crianças e garantir a segurança de todos os membros da sociedade. O crime abominável cometido pelos pais das gêmeas deve ser punido com todo rigor da lei, e a justiça precisa ser feita em nome das inocentes vítimas desse terrível episódio.