Durante o ato, os manifestantes atearam fogo em galhos de árvores, o que provocou um congestionamento significativo em ambos os sentidos da via. Passageiros dos ônibus que transitavam pela região foram vistos desembarcando e optando por continuar seu percurso a pé, demonstrando a gravidade da situação. A tensão aumentou ainda mais quando houve relatos de confusão entre os manifestantes e motoristas que tentavam passar pela área bloqueada.
A crise no transporte escolar de Maceió teve início na terça-feira (18), quando o contrato com a empresa responsável pelo serviço expirou, deixando os alunos sem a opção de transporte. A Prefeitura de Maceió, através da Secretaria Municipal de Educação (Semed), reconheceu a situação e informou que novos processos de contratação estão sendo conduzidos, mas não há um prazo determinado para que a normalização do serviço aconteça.
Enquanto a situação permanece crítica, a Semed também anunciou que todos os estudantes da rede municipal têm a opção de utilizar o programa Vamu Escolar. Este programa oferece o Passe Livre Estudantil, permitindo que os alunos acessem transporte público durante esse período de transição.
Essa situação evidencia a necessidade urgente de uma solução por parte das autoridades municipais, além de refletir a crescente preocupação dos pais e responsáveis com a educação e o bem-estar de seus filhos. As manifestações mostram que a comunidade não está disposta a aceitar a falta de soluções, e a pressão sobre a administração municipal para agir e restaurar o transporte escolar se intensifica a cada dia. As autoridades locais enfrentarão, assim, o desafio de atender a essa demanda e restabelecer a confiança da população em um serviço essencial para a formação educacional das crianças da cidade.