Durante o julgamento, o Defensor Público Aloísio Moro apresentou provas da alteração de comportamento do homem antes do crime. Testemunhas relataram que ele já apresentava sinais de confusão mental e ameaças a desconhecidos. Mesmo assim, ele não recebeu o devido encaminhamento para tratamento psiquiátrico anteriormente.
No depoimento, policiais que prenderam o réu no dia do crime afirmaram que ele estava desorientado, falando de forma incoerente e sem lembrar do que fez com o filho. Essa situação de vulnerabilidade mental ficou evidente quando o réu começou a conversar sozinho ao se ver na televisão durante o julgamento.
Segundo os autos do processo, o homem cuidava sozinho do filho com deficiência há anos, em condições precárias. Após o crime, ele foi internado em um manicômio judiciário para avaliação psiquiátrica, mas o laudo pericial apresentou contradições sobre sua capacidade de responder pelo crime.
A decisão da Justiça em determinar o tratamento psiquiátrico para o réu mostra a importância de se sensibilizar sobre questões de saúde mental e incentivar a busca por ajuda profissional. O caso serve como alerta para a necessidade de oferecer suporte adequado para pessoas em situação de vulnerabilidade psíquica, a fim de prevenir tragédias como essa.