Pai que estrangulou filho com cabo de videogame é preso após 15 anos foragido em Minas Gerais

Na última quinta-feira, 14 de agosto, a Polícia Civil de São José do Rio Preto, no interior de São Paulo, efetuou a prisão de um homem foragido desde 2007, acusado de assassinar seu próprio filho, um crime brutal que remonta a 1998. O jovem, na época apenas 14 anos, foi estrangulado com um cabo de videogame, e as circunstâncias do caso revelam uma trama de vingança e perversidade.

De acordo com as investigações, o homem nutria a intenção de reatar o relacionamento com a mãe do adolescente. Diante da negativa da mulher, ele tomou a terrível decisão de se vingar, tirando a vida do próprio filho. As autoridades ainda apuraram que a vítima foi dopada antes do crime, o que impediu qualquer possibilidade de defesa.

Após anos foragido, a captura do suspeito aconteceu por meio de um trabalho conjunto da 3ª Delegacia de Homicídios, que obteve informações sobre o paradeiro do homem, localizado em Minas Gerais. Ele foi encontrado em um rancho, onde se dedicava à pesca, em Carneirinho, a aproximadamente 230 quilômetros de distância de São José do Rio Preto. Esta operação foi realizada com celeridade, uma vez que o mandado de prisão vinculado ao caso prescreveria em 2026, representando um risco real de que o acusado escapasse da justiça.

O criminoso foi imediatamente encaminhado para a Delegacia de Polícia de Iturama, em Minas, onde permanecerá detido à disposição da Justiça. Este caso nos lembra da importância do trabalho contínuo das forças policiais na luta contra a impunidade e na busca por justiça para as vítimas de crimes hediondos. A revelação de como uma desilusão amorosa pode levar a atos tão extremos e devastadores ressalta não apenas a fragilidade das relações familiares, mas também a necessidade de maior atenção a problemas de saúde mental que podem estar por trás de tais comportamentos.

A sociedade acompanha de perto os desdobramentos desse tragédia familiar, que clamou por justiça após tanto tempo. A prisão do acusado não apenas traz um alívio à família da vítima, mas também serve como um lembrete da necessidade de vigilância e apoio em situações familiares complexas.

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