Pai é preso por torturar filhos de 7 e 8 anos em Goiânia; crianças exibem marcas de agressões em vídeo.

Goiânia – Um caso de extrema brutalidade chama a atenção na capital goiana, onde um pai foi preso em flagrante sob a suspeita de torturar seus filhos, de apenas 7 e 8 anos. A abordagem inicial da Polícia Militar se deu após a denúncia de que as crianças estariam sob maus-tratos e, em um momento devastador, um vídeo foi divulgado revelando a gravidade da situação. Nas imagens, um dos jovens relata a um policial que “meu pai me bateu no rosto”, enquanto um das crianças revela as cicatrizes deixadas por agressões anteriores.

O episódio ocorreu na terça-feira, 2 de setembro, e as evidências acumuladas pela polícia incluem as feridas visíveis nas crianças, algumas já cicatrizadas, que evidenciam o histórico de violência. As autoridades estão investigando os métodos e instrumentos utilizados pelo pai nas torturas, e a Polícia Civil de Goiás (PCGO) já iniciou um inquérito para apurar todos os detalhes do caso.

O suspeito, cujos dados pessoais não foram divulgados, permaneceu em silêncio durante o depoimento e agora espera por audiência de custódia. Ele é acusado de um crime grave: tortura. As crianças estavam sob a responsabilidade do pai desde o início deste ano, o que levanta questionamentos sobre a supervisão familiar e as possíveis falhas na rede de proteção às crianças.

A mãe das vítimas foi intimada a prestar esclarecimentos, e a investigação continua em andamento, com a expectativa de ouvir testemunhas nos próximos dias. A polícia, além de buscar entender a dinâmica familiar, pretende identificar qualquer outro fator que possa ter contribuído para esse ambiente de violência extrema.

Casos como este são alarmantes e ressaltam a necessidade urgente de um olhar atento às estruturas familiares e sociais, especialmente em relações onde a vulnerabilidade das crianças está em jogo. A sociedade não pode fechar os olhos para tais abusos, e os mecanismos de proteção às crianças precisam ser fortalecidos para evitar que tragédias desse tipo ocorram novamente. A proteção infantil deve estar no centro das prioridades de políticas públicas e ações comunitárias.

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