A prisão preventiva de Florival foi decretada em 18 de dezembro, após o Ministério Público de Alagoas apontar que o homem havia submetido a filha a constantes castigos severos, com uso de violência, o que teria contribuído para o trágico desfecho. De acordo com a investigação e a juíza Bruna Fanny Oliveira Lemos, tais atos teriam sido determinantes para o suicídio da criança.
Procurado pela polícia desde a decretação da prisão, Florival finalmente se apresentou à Delegacia Regional de Palmeira, acompanhado de seu advogado. Após uma audiência, ele foi encaminhado para a Casa de Custódia, onde ficará à disposição da justiça.
O caso chocou a comunidade local e levantou debates sobre a violência contra crianças e a necessidade de punir de forma rigorosa os responsáveis por tais atos. A prisão de Florival traz um certo alívio para aqueles que acompanharam o desenrolar do caso de Katharina, mas também serve como um lembrete da importância de denunciar abusos e agir preventivamente para evitar tragédias como essa.
A investigação sobre a morte de Katharina continua em andamento e novos desdobramentos podem surgir a partir da prisão de seu pai. A justiça agora precisa ser feita em nome da pequena vítima, cuja vida foi interrompida de forma tão brutal.