“Estive há pouco no mirante e trilha Juliana Marins e, para minha surpresa, as placas não estavam mais lá. O que leva uma pessoa a pegar algo que não é seu e que não tem nenhuma importância para ele, mas que é importantíssimo para outros? Sinceramente, não sei”, desabafou Manoel em sua postagem, refletindo sobre a dor que essa situação inflige ainda mais à sua família.
A homenagem, que simbolizava não apenas o luto, mas também a possibilidade de reflexão sobre a vida e os riscos envolvidos em aventuras como as que Juliana vivia, foi tomada de forma impiedosa. O furto gerou uma série de reações nas redes sociais, onde muitos internautas manifestaram seu apoio ao pai e condenaram o ato, considerando-o desrespeitoso e insensível.
Esse episódio adiciona uma camada de tristeza à já trágica história da família Marins, que passou por uma imensa dor com a perda de Juliana. As redes sociais, além de serem um canal para a expressão da dor, também se tornaram um espaço para a mobilização e solidariedade da comunidade local, que se uniu em apoio à campanha para a recuperação da placa.
O incidente levanta questões importantes sobre respeito e empatia no trato com as homenagens em memória de pessoas que já partiram, destacando a importância de uma maior conscientização sobre o valor simbólico desses gestos. Ao longo do dia, as postagens de Manoel Marins têm atraído a atenção de diversos usuários, que clamam por justiça e pelo retorno da placa que homenageia juliana, evidenciando a relação íntima entre memória coletiva e individual.