Segundo Mitch, que atualmente administra o patrimônio da cantora, as duas amigas enviaram vários itens de propriedade pessoal de Amy para dois leilões realizados em 2021 e neste ano, convertendo a propriedade da artista para seu “uso próprio”. Um comunicado do Amy Winehouse Estate divulgado em novembro afirmou que os itens de vida e carreira da cantora foram doados em 2021, com 30% dos lucros destinados à Amy Winehouse Foundation. No entanto, dois indivíduos, posteriormente identificados como Naomi e Catriona, venderam diversos itens relacionados a Amy nos leilões e ficaram com os lucros, o que levou ao processo legal movido pelo espólio.
Amy Winehouse faleceu em 2011, aos 27 anos, por intoxicação alcoólica, deixando um legado musical marcante que ainda é lembrado e celebrado ao redor do mundo. Em setembro, a cantora britânica teria completado 40 anos, e um levantamento inédito do Ecad mostrou que a música “Rehab” é a mais tocada de Amy Winehouse no Brasil nos últimos 10 anos, seguida por “You know I’m no good”, “Tears dry on their own” e “Love is a losing game”. Essas faixas também foram as mais regravadas no período, demonstrando o impacto duradouro da obra da cantora.
Os herdeiros de Amy têm direito a receber os rendimentos por suas canções tocadas no país por 70 anos após sua morte, o que garante que seu legado continue a gerar receita e a ser lembrado pelo público. O caso do processo movido por Mitch Winehouse contra as amigas de sua filha continuará a ser acompanhado de perto, com desdobramentos ainda a serem aguardados.