A denúncia contra Fábio de Melo foi formalmente encaminhada ao Dicastério para a Doutrina da Fé, no Vaticano — responsável por analisar queixas sobre a conduta de clérigos. Contudo, a natureza da infração observada não se classifica como um crime canônico grave, como abuso sexual ou heresia. Isso implica que o procedimento administrativo a seguir é mais simples, podendo resultar em uma advertência ou conversa pastoral, ao invés de punições severas.
Importante frisar que o acontecido será registrado no histórico do padre. Embora não haja uma punição instantânea, reincidências podem influenciar futuras avaliações da sua conduta. Fábio de Melo, uma figura amplamente reconhecida, tem sua imagem em jogo neste episódio e a repercussão nas redes sociais tem sido significativa.
Jair José Aguiar, em declarações à mídia, questionou a versão fornecida pelo padre, afirmando que nunca teve contato direto com ele. O ex-gerente se disse surpreso por sua demissão e por se tornar alvo de uma situação que acabou por envolver o Vaticano. Ele acredita que a empresa utilizou sua saída como uma forma de proteger a sua imagem.
A repercussão da polêmica se estendeu ao ponto de um bispo de Santa Catarina formalizar a denúncia justificando que a postura do padre não foi condizente com os valores cristãos esperados de um líder religioso. Este acontecimento é um lembrete da importância da ética e da responsabilidade nas interações entre indivíduos, especialmente quando se está em uma posição de destaque. O desdobramento desta história ainda está por vir, mas já levanta questionamentos sobre a responsabilidade social e moral de personalidades públicas.