Na ocasião, o padre foi condenado a um ano de prisão em regime aberto, além de dez dias de multas. No entanto, devido a uma série de fatores como o curto prazo de pena, os bons antecedentes e a ausência de violência física, a pena foi transformada em restritiva de direitos.
Denismar era administrador paroquial em Marília, mas com origem em Tupã, onde o material foi apreendido em sua casa durante uma operação da Polícia Civil em 2019. Na residência, foram encontrados HDs, pen drives, computadores e celulares contendo material de exploração sexual, além de brinquedos infantis.
O padre confessou à polícia ter feito o download das imagens, porém negou compartilhá-las ou ter cometido crimes contra crianças. Após o pagamento de fiança, ele foi liberado e respondia pelo crime em liberdade, perdendo alguns recursos no Tribunal de Justiça e levando a discussão para tribunais superiores em Brasília, antes de enviar uma carta ao Vaticano solicitando seu desligamento.
Denismar atuou por alguns meses na Diocese entre 2018 e 2019, quando foi detido em Tupã. Ele deixou a cadeia no mesmo dia com o pagamento de fiança e continuou respondendo ao processo, mas sem atuar na paróquia. Mesmo após a condenação, sua ligação direta com a Diocese foi mantida.
O desligamento oficial da Igreja permitiu que Denismar Rodrigo seja liberado de seus votos como pároco e autoriza eventual casamento. A Igreja Católica de Marília confirmou em nota que o padre não faz mais parte do clero diocesano e está dispensado das ordens sacras, das promessas sacerdotais e do celibato.