Padre Chrystian Shankar se Manifesta contra Cerimônias Religiosas para Bonecas Reborn
O padre Chrystian Shankar, uma figura proeminente nas redes sociais com mais de 3 milhões de seguidores, chocou o público ao fazer uma declaração contundente em seu perfil no Instagram. Em uma nota que combina seriedade com ironia, ele afirmou categoricamente que não realizará cerimônias religiosas para bonecas reborn, brinquedos que replicam a aparência de bebês recém-nascidos e que conquistaram um público diversificado que se autodenomina “pais” e “mães” dessas criações.
Na mensagem, o sacerdote deixou claro que não se envolveu em batizados de bonecas reborn, nem em missas de Primeira Comunhão, ou até mesmo orações de libertação para esses objetos. O tom da publicação misturou um forte posicionamento com uma dose de humor, gerando reações variadas entre seus seguidores.
O padre fez questão de ressaltar, de forma bem-humorada, que não celebrará missas de sétimo dia para as bonecas que, segundo ele, “arriaram a bateria”, uma alusão ao fato de que muitos desses brinquedos são movidos a bateria. Ele ainda fez um apelo aos “pais” das bonecas reborn para que busquem ajuda psicológica ou psiquiátrica, se necessário — ou, no pior dos casos, que entrem em contato com o fabricante.
Chrystian abordou a questão de forma a despertar um debate sobre as fronteiras entre fé, religião e as novas tendências de consumo, trazendo à tona uma questão que pode parecer inusitada, mas que também reflete a complexidade das relações humanas com esses brinquedos. Sua postura, mesclando crítica e leveza, convida à reflexão sobre a forma como as pessoas se engajam emocionalmente com objetos que, em última análise, não possuem vida.
A repercussão de suas palavras gerou discussões em diversos segmentos da sociedade, levantando dúvidas sobre a inclusão de bonecas reborn no contexto das práticas religiosas. Essa declaração do padre não apenas chacoalhou as redes sociais, mas também evidenciou a necessidade de um diálogo aberto sobre a espiritualidade em tempos modernos.