Padre Brutalmente Assassinato em Dourados: Um Crime Chocante e Planejado
Na cidade de Dourados, no Mato Grosso do Sul, a comunidade está em estado de choque após o brutal assassinato do padre Alexsandro da Silva Lima, de 44 anos. O religioso, que era pároco da Paróquia Nossa Senhora Aparecida de Douradina, foi encontrado sem vida em uma área de mata no último sábado (15). Seu desaparecimento havia sido constatado um dia antes, quando familiares e fiéis começaram a sua busca, acionando a polícia após várias tentativas de encontrá-lo.
Padre Alexsandro era conhecido por sua forte atuação social e por manter uma relação próxima com os membros da comunidade. A paróquia lamentou profundamente sua morte em uma nota, pedindo orações pela alma do sacerdote e solidariedade para com sua família.
As investigações iniciadas pela Polícia Civil revelaram que o crime não foi um ato impulsivo, mas sim um plano meticulosamente arquitetado. Até o momento, cinco pessoas foram detidas em conexão com o caso, incluindo três adolescentes. Entre os adultos detidos estão Leanderson de Oliveira Junior e João Victor Martins Vieira, ambos de 18 anos.
O delegado Lucas Albe Veppo, que está liderando a investigação, revelou os detalhes chocantes do crime. O padre foi agredido dentro de sua própria casa, atingido por golpes de marreta na cabeça e apunhalado no pescoço e no peito. Seu corpo foi encontrado enrolado em um tapete, com ferimentos graves que deixaram a comunidade horrorizada.
Investigadores apuraram que o principal suspeito, Leanderson, havia planejado roubar o carro do padre, um Jeep Renegade, com a intenção de vendê-lo no Paraguai por um valor estimado em R$ 40 mil. Um dos adolescentes confessou à polícia ter agredido o padre enquanto estava sob efeito de álcool. Após cometer o crime, Leanderson e seu cúmplice transportaram o corpo para a mata, tentando ocultar o acontecimento.
Além dos dois adultos, duas adolescentes, de 16 e 17 anos, também foram apreendidas, suspeitas de terem auxiliado na limpeza da cena do crime e no transporte de bens roubados. Leanderson enfrenta acusações de latrocínio, ocultação de cadáver e fraude processual, enquanto João Victor é investigado por sua participação na ocultação do corpo e tentativa de dificultar as investigações.
As investigações prosseguem com a análise dos celulares dos suspeitos, que foram apreendidos, na expectativa de reunir mais informações sobre o crime que chocou a cidade.
