Pacote de ajuda militar dos EUA para Israel gera polêmica em meio a críticas por violações dos direitos humanos.



Em uma recente transação, o governo dos Estados Unidos destinou um pacote de armamentos para Israel, incluindo munições para aviões de combate e helicópteros de ataque, bem como projéteis de artilharia. Além disso, o pacote também envolve vários tipos de bombas de pequeno diâmetro e ogivas de mais de 200 quilos, de acordo com informações do portal Axios.

Essa transação precisa da aprovação do Comitê de Relações Exteriores tanto do Senado quanto da Câmara de Representantes dos EUA. O Axios relatou que essa pode ser a última transação da administração democrata antes da chegada do ex-presidente Donald Trump à Casa Branca, marcada para o dia 10 de janeiro.

O acordo foi descrito como de longo prazo, com parte da produção e entrega das munições podendo ser realizada com o estoque atual dos Estados Unidos, mas a maioria exigirá um ou mais anos para ser entregue. No entanto, nos últimos meses, diversos legisladores democratas, incluindo figuras como o senador Bernie Sanders e a deputada Alexandria Ocasio-Cortez, têm exigido que o envio de ajuda a Israel seja interrompido.

Isso ocorre em meio a alegações de violações dos direitos humanos na Faixa de Gaza, com destaque para a dificuldade de enviar ajuda humanitária ao enclave palestino. Mesmo assim, tanto o então candidato presidencial democrata, Joe Biden, quanto sua vice, Kamala Harris, defenderam o direito de Israel se defender, especialmente após os ataques do Hamas em outubro de 2023, que resultaram na morte de mais de 1,2 mil israelenses.

As cifras oficiais indicam um alto número de vítimas em Gaza, superando os 45 mil mortos desde o início da operação militar de Israel. Com quase 70% dessas vítimas sendo menores de idade e mulheres, centenas de milhares de pessoas foram deslocadas de suas casas. O governo israelense liderado por Benjamin Netanyahu ampliou seus ataques a países vizinhos, como Líbia, Irã, Iêmen e Síria, reiterando a continuidade de sua ofensiva no curto prazo.

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