Durante as eleições, Marçal optou por manter seu apoio a Ricardo Nunes, de ideologia central, em vez de apoiar um candidato mais alinhado com Bolsonaro. Essa decisão levou a um questionamento sobre a lealdade do ex-presidente, colocando em xeque sua liderança no campo conservador. Enquanto figuras como Joice Hasselmann, João Doria e Alexandre Frota foram prontamente descartadas e taxadas de traidores ao mudarem de lado, Marçal despertou um debate mais profundo sobre a direção que o bolsonarismo deve seguir.
Apesar de recorrer a robôs para impulsionar sua presença na internet, as críticas e hostilidades direcionadas a Marçal foram, em sua maioria, de eleitores reais. Até mesmo políticos de peso, como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, se viram no centro de uma polêmica ao criticar Marçal, demonstrando a complexidade desse embate político.
A incerteza paira sobre o futuro de Bolsonaro, uma vez que sua liderança no campo conservador foi desafiada pela primeira vez. A capacidade de Marçal de dividir os eleitores e o grupo político do ex-presidente aponta para um cenário de mudança e reavaliação dentro do bolsonarismo. A polarização e as disputas internas se tornaram mais evidentes, deixando claro que o jogo político no Brasil ainda reserva surpresas e reviravoltas.