A sessão, proposta pela deputada Fátima Canuto do MDB, destacou sua continuidade na luta pelos direitos dos pacientes oncológicos, especialmente os carentes. Canuto ressaltou a importância da detecção precoce e imediato início de tratamento para mulheres diagnosticadas com câncer de mama. “Falaríamos de uma celebração se não houvesse tantas dificuldades ainda a serem superadas pelas mulheres com câncer de mama”, comentou a deputada, reforçando sua defesa por tolerância zero ao câncer metastático.
Rafaela Toledo, da Coordenadoria de Oncologia do Estado de Alagoas, enfatizou a urgência de mais discussões sobre o tema dentro do estado. “Nosso objetivo é facilitar o acesso ao tratamento”, destacou Toledo, sublinhando a necessidade de uma infraestrutura de saúde mais inclusiva e eficiente. Por sua vez, o mastologista João Aderbal Raposo de Moraes indicou progressos na área, mas afirmou que mais de 45% das mulheres ainda não recebem o atendimento adequado quando procuram os serviços de saúde.
Alexandre Calado, um reconhecido mastologista, reforçou a crítica quanto à demora entre o diagnóstico e o início do tratamento. “A discussão realizada aqui na Assembleia é crucial. Precisamos encurtar esse tempo para beneficiar os pacientes”, afirmou Calado, sublinhando a importância das ações políticas para resolver esse gargalo no sistema de saúde.
A representante da Rede Feminina de Combate ao Câncer, Vitoria Basili, apoiou a sessão como um movimento significativo não apenas para a saúde feminina, mas também para o avanço científico em geral. Basili também insistiu na necessidade de desenvolver legislação mais forte para proteger aqueles que enfrentam a doença.
Além das figuras principais no evento, a mesa de honra contou com a presença de notáveis como a desembargadora Vanda Maria Ferreira Lustosa, do TRT 19ª Região, e outras autoridades de diferentes segmentos, evidenciando o caráter abrangente e multidisciplinar que a luta contra o câncer de mama demanda. A sessão especial sublinhou a importância de políticas públicas robustas em face dos desafios estruturais ainda presentes na efetivação de direitos para pacientes oncológicos.