OTAN Inicia Maiores Exercícios Navais de 2025 na Costa Sul da Espanha com a Participação de Nove Países da Aliança Atlântica

Iniciaram-se na costa sul da Espanha os maiores exercícios navais da OTAN programados para 2025, conhecidos como Dynamic Mariner/Flotex-25. Estas manobras, que ocorrem entre os dias 24 de março e 4 de abril, têm como objetivo principal fortalecer a capacidade de operação conjunta das forças navais dos Estados membros da Aliança Atlântica. Participarão das atividades, nove países: Alemanha, Croácia, Espanha, Estados Unidos, França, Grécia, Itália, Portugal e Turquia, conforme divulgado pela Marinha espanhola.

Os exercícios estão sendo realizados no golfo de Cádiz e contam com a participação de aproximadamente 4.000 soldados, além de 30 embarcações, incluindo oito fragatas e sete caça-minas. Dois submarinos e várias unidades anfíbias também estão envolvidos, destacando-se a participação do submarino S-81 Isaac Peral, que integra a frota espanhola e participa pela primeira vez desse tipo de manobra.

Além das forças navais, a Força Aérea e Espacial Espanhola, o Comando Cibernético Conjunto e o Instituto Nacional de Tecnologia Aeroespacial também estarão à frente das operações, abrangendo assim um treinamento mais amplo que combina diferentes áreas das forças armadas.

A Marinha da Espanha esclareceu que um dos principais objetivos desses exercícios consiste em testar e aprimorar a capacidade de comandar e controlar forças navais em operações que ocorrem longe da costa em condições de média e alta intensidade. O exercício visa também desenvolver a habilidade de operar em cenários multinacionais e em ambientes desafiadores, o que representa uma exigência crucial para a Força Naval contemporânea.

Os exercícios navais da OTAN são sempre um indicativo das dinâmicas de segurança na região e servem para intensificar a cooperação entre as forças aliadas, especialmente em um contexto geopolítico que continua a evoluir. A realização de operações desse porte reafirma o compromisso dos países participantes em manter a interoperabilidade e a prontidão para responder a desafios que possam surgir no cenário internacional.

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