Os exercícios estão sendo realizados no golfo de Cádiz e contam com a participação de aproximadamente 4.000 soldados, além de 30 embarcações, incluindo oito fragatas e sete caça-minas. Dois submarinos e várias unidades anfíbias também estão envolvidos, destacando-se a participação do submarino S-81 Isaac Peral, que integra a frota espanhola e participa pela primeira vez desse tipo de manobra.
Além das forças navais, a Força Aérea e Espacial Espanhola, o Comando Cibernético Conjunto e o Instituto Nacional de Tecnologia Aeroespacial também estarão à frente das operações, abrangendo assim um treinamento mais amplo que combina diferentes áreas das forças armadas.
A Marinha da Espanha esclareceu que um dos principais objetivos desses exercícios consiste em testar e aprimorar a capacidade de comandar e controlar forças navais em operações que ocorrem longe da costa em condições de média e alta intensidade. O exercício visa também desenvolver a habilidade de operar em cenários multinacionais e em ambientes desafiadores, o que representa uma exigência crucial para a Força Naval contemporânea.
Os exercícios navais da OTAN são sempre um indicativo das dinâmicas de segurança na região e servem para intensificar a cooperação entre as forças aliadas, especialmente em um contexto geopolítico que continua a evoluir. A realização de operações desse porte reafirma o compromisso dos países participantes em manter a interoperabilidade e a prontidão para responder a desafios que possam surgir no cenário internacional.