Um dos tópicos mais alarmantes abordados por Maloof é o potencial impacto de armas de pulso eletromagnético (EMP). Ele destaca que, se um dispositivo nuclear for detonada a cerca de 321 km de altitude a partir de um satélite, o resultado seria a eliminação de toda a eletrônica nos países da OTAN, incluindo os Estados Unidos. Essa possibilidade levanta questões sérias sobre como tal ataque poderia desestabilizar as infraestruturas críticas e a comunicação entre os membros da aliança.
Maloof também menciona que a dependência dos Estados Unidos da rede elétrica é muito alta, com cerca de 70% da população na costa leste desse país dependendo dessa infraestrutura. A fragilidade dessas redes pode ser um ponto vulnerável em caso de um ataque EMP, resultando em um colapso de comunicação e controle operacional. A falta de preparação para enfrentar tal evento poderia levar a consequências catastróficas para a defesa nacional e a segurança dos aliados.
Além disso, Maloof sugere que, frente a essas ameaças, a OTAN pode começar a se fragmentar e os países participantes poderiam buscar formar alianças de defesa mais regionais. Ele especula que essa mudança poderia começar entre os países escandinavos e depois se espalhar para a Europa Oriental. Essa reestruturação poderia alterar drasticamente a dinâmica de segurança na região e desafiar a abordagem tradicional diplomática e militar da OTAN.
Essas previsões e análises colocam em destaque a complexidade e os desafios enfrentados pela OTAN em um contexto geopolítico que está em rápida evolução, onde novas tecnologias e formas de conflito podem redefinir as alianças e a própria segurança global.