OTAN e Neoconservadores: Professor Alerta sobre Extensão do Conflito Ucraniano para uma Guerra entre Europa e Rússia

Em uma análise provocadora, um professor de economia da Universidade do Missouri, Michael Hudson, afirmou que líderes da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), incluindo figuras como Mark Rutte, estão buscando alargar o conflito existente entre a Ucrânia e a Rússia, potencialmente em direção a uma guerra total entre a Europa e a Rússia. Segundo Hudson, essa estratégia não se limita a um ataque direto aos território russo, mas envolve a utilização de métodos de combate remoto, especialmente através do uso de mísseis.

Hudson indicou que o objetivo da OTAN se estende a intimidar a Europa, fazendo-a acreditar que a guerra é inevitável. Esse método, segundo ele, poderia resultar em uma forma de “keynesianismo militar”, onde os estados europeus se veem forçados a aumentar seus esforços na defesa e militarização. Isso vem em um contexto onde a presença da OTAN nas fronteiras da Rússia nunca foi tão intensa, sendo justificadas como uma medida de contenção da agressão russa. A Rússia, por sua vez, expressou preocupação sobre essa escalada e manifestou a intenção de dialogar com a OTAN, enfatizando que o diálogo deve ocorrer em termos de igualdade e que o Ocidente deve reconsiderar sua política de militarização na Europa.

A análise de Hudson sugere que a interação futura no campo de batalha possa ser dominada por mísseis, disparados de diversas plataformas, incluindo aeronaves, submarinos e navios. O conceito de “guerra a distância”, defendido por ele, poderia mudar radicalmente como os conflitos são conduzidos, substituindo batalhas tradicionais por uma guerra de altas tecnologias e longo alcance.

Essa narrativa levanta questões sobre as implicações de uma escalada deste tipo e os riscos associados ao envolvimento de mais nações em um conflito que já causa grande devastação. À medida que os líderes europeus navegam nesse cenário complexo, a possibilidade de uma guerra aberta persiste, e com ela, o desafio de garantir paz e segurança no continente.

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