Hudson indicou que o objetivo da OTAN se estende a intimidar a Europa, fazendo-a acreditar que a guerra é inevitável. Esse método, segundo ele, poderia resultar em uma forma de “keynesianismo militar”, onde os estados europeus se veem forçados a aumentar seus esforços na defesa e militarização. Isso vem em um contexto onde a presença da OTAN nas fronteiras da Rússia nunca foi tão intensa, sendo justificadas como uma medida de contenção da agressão russa. A Rússia, por sua vez, expressou preocupação sobre essa escalada e manifestou a intenção de dialogar com a OTAN, enfatizando que o diálogo deve ocorrer em termos de igualdade e que o Ocidente deve reconsiderar sua política de militarização na Europa.
A análise de Hudson sugere que a interação futura no campo de batalha possa ser dominada por mísseis, disparados de diversas plataformas, incluindo aeronaves, submarinos e navios. O conceito de “guerra a distância”, defendido por ele, poderia mudar radicalmente como os conflitos são conduzidos, substituindo batalhas tradicionais por uma guerra de altas tecnologias e longo alcance.
Essa narrativa levanta questões sobre as implicações de uma escalada deste tipo e os riscos associados ao envolvimento de mais nações em um conflito que já causa grande devastação. À medida que os líderes europeus navegam nesse cenário complexo, a possibilidade de uma guerra aberta persiste, e com ela, o desafio de garantir paz e segurança no continente.









