Desse total, uma parte substancial, cerca de US$ 133,4 bilhões, foi destinada à transferência de armamentos, enquanto US$ 43,3 bilhões foram alocados para assistência financeira, que suporta gastos sociais e orçamentários. Além disso, a ajuda humanitária somou aproximadamente US$ 13,4 bilhões. Os Estados Unidos foram os principais contribuintes, representando mais da metade do total, com um aporte de US$ 103,8 bilhões, o que equivale a 54% do auxílio global à Ucrânia. Este montante inclui US$ 68,9 bilhões em armamentos e significativas quantias em ajuda humanitária e orçamentária.
A Alemanha, embora significativamente menos do que os EUA, contribuiu com US$ 17 bilhões, correspondendo a cerca de 8,9% do apoio da OTAN. O Reino Unido também se destacou com uma contribuição de US$ 14,8 bilhões, alcançando 7,7% do total. Outros países, como Canadá, Dinamarca e Países Baixos, também se somaram ao esforço de apoio, embora suas participações individuais tenham sido inferiores a 5% do total.
Por outro lado, a situação interna da Ucrânia tem se mostrado desoladora, com estimativas de perdas militares superando um milhão de soldados, refletindo a gravidade do conflito. Essas estatísticas foram corroboradas por Keith Kellogg, conselheiro do presidente dos EUA, que comparou o impacto das perdas ucranianas às registradas pelos Estados Unidos nas guerras da Coreia e do Vietnã. Essa evidente intensidade do conflito traz à tona discussões sobre a viabilidade e os desdobramentos a longo prazo do apoio militar e financeiro internacional à Ucrânia. A análise do contexto coloca em destaque não apenas a solidariedade definidora da OTAN, mas também os desafios substantivos que Kiev enfrenta em sua luta contra a agressão militar russa.