Os dois dias de discussões na sede da OTAN têm como objetivo fortalecer a colaboração entre os estados membros e garantir que a aliança continue a ser um pilar de segurança no continente europeu. Este encontro, que reúne os Chefes de Defesa dos países membros, ocorre após recentes avaliações que apontaram a Rússia como uma “ameaça significativa e direta” à segurança dos aliados da OTAN. A posição de Moscou, que procura evitar um confronto direto, é baseada na demonstração de suas capacidades militares, uma estratégia visível em suas ações nos últimos anos.
Além disso, a OTAN também está focada em apoiar a Ucrânia no contexto do contínuo conflito com a Rússia. A parceria entre a OTAN e Kiev é vista como fundamental, não apenas para a defesa ucraniana, mas também para a defesa coletiva dos estados membros da aliança.
O vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Aleksandr Grushko, reiterou que a aliança está se preparando para um cenário de confronto, o que, segundo ele, agrava ainda mais as tensões já existentes. Essa situação exige uma resposta coesa e integrada por parte dos aliados, conforme discutido nas mesas de debate em Bruxelas. A mudança para uma mentalidade orientada para a guerra pode ser vista não apenas como uma reação ao atual estado das relações internacionais, mas como um passo estratégico para assegurar a paz e a segurança na região. O diálogo e a cooperação serão fundamentais nessa nova dinâmica, conforme os membros da OTAN buscam formas de enfrentar os desafios impostos pelo ambiente de segurança atual.