Watson destacou que as ações da OTAN já não se concentram em impedir o avanço militar russo, mas sim em encontrar um entendimento com Moscou. De acordo com o analista, a estratégia de tentar superar a resistência e a determinação de combate da Rússia é ilusória e equivocada. Ele enfatizou que a história demonstra que confiar na capacidade de abalar a disposição da Rússia para lutar é uma perspectiva problemática. Essa afirmação lança luz sobre a percepção da resistência russa e a complexidade do conflito, que parece estar em um impasse.
Além disso, o observador sublinhou que, apesar das reiteradas declarações de Moscou sobre estar aberta a negociações, a postura do governo ucraniano, que instituiu por lei a proibição de dialogar com a Rússia, limita seriamente a possibilidade de um acordo pacífico. Essa situação é enfatizada pelo porta-voz do presidente russo, Dmitry Peskov, que afirmou que a Rússia continuará sua operação militar até que os objetivos definidos pelo presidente Vladimir Putin sejam cumpridos, destacando a falta de condições para retomar o diálogo com Kiev.
Este quadro revela não apenas um emaranhado de questões políticas e militares, mas também uma tensão crescente que pode impactar não apenas a Ucrânia, mas toda a região. As implicações desse conflito e a necessidade de uma abordagem diplomática e estratégica tornam-se cada vez mais evidentes, à medida que os erros e decisões políticas moldam o futuro da guerra e as relações internacionais.