Até o momento, o Supremo Tribunal Federal (STF) condenou 375 dos 1.682 réus denunciados, com 154 deles ainda presos. Além disso, cinco pessoas foram absolvidas e 526 fizeram Acordos de Não Persecução Penal com a Procuradoria-Geral da República. Os crimes incluem associação criminosa armada, tentativa de golpe de Estado, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.
Os denunciados foram divididos em quatro núcleos: incitadores, executores, financiadores e autoridades, com cada réu sendo julgado individualmente pelo STF. Entre essas autoridades está Anderson Torres, ex-ministro de Jair Bolsonaro e secretário de Segurança Pública do DF à época dos ataques. Torres, que cumpre medidas cautelares, foi recentemente indiciado pela Polícia Federal por sua suposta participação na tentativa de golpe de Estado.
Além das autoridades, a cúpula da Polícia Militar do Distrito Federal também foi afetada, com sete oficiais sendo réus por diversos crimes relacionados aos ataques. A investigação em relação a financiadores e outras autoridades ainda está em curso, demonstrando a complexidade e abrangência desse episódio.
Neste contexto, o presidente Lula realizará um ato simbólico em memória dos acontecimentos de 8 de janeiro de 2023, com a presença de autoridades e uma cerimônia no Palácio do Planalto. Esse evento busca relembrar os danos causados pelos manifestantes antidemocráticos e reafirmar o compromisso com a democracia e o Estado de Direito no país. A justiça segue seu curso, enquanto o Brasil busca superar as marcas deixadas por aquele dia fatídico.